Pensa

"Omnen crede diem tibi diluxisse supremum" Horácio

(pensa que cada dia que amanhece é o teu último dia)

O Amor

Pensamento do dia:
"O amor é como a água: não deve ficar na fonte."

João Paulo II

Boas Festas

Sempre que nos cruzamos com alguém por estes dias é normal um desejo mútuo de "Boas Festas" ou um "Feliz Natal".

O que eu me questiono hoje é se o desejamos com todo o nosso ser? Os votos de Boas Festas ou um Feliz Natal são expressões que saem apenas da boca ou é mais profundo do que isso?

A Família, os amigos são demasiado importantes para serem esquecidos e partilhar um pouco do nosso tempo com eles, nem que seja apenas com um telefonema.

Bom Natal para todos.

Contemplando o Menino

Para quem não sabe, o presépio como representação figurada do nascimento de Jesus, foi "representado" pela primeira vez por São Francisco de Assis.
O Presépio seria mais do que recordar que Deus quis partilhar com os Homens a Sua divindade. Penso que São Francisco queria chamar à atenção de que se celebra neste dia o nascimento de Deus, de um Deus que nasce para vive no meio dos Homens, de Deus que se humilha ao ponto de nascer numa manjedoura de num estábulo.

E eu procuro onde posso viver melhor? Ou onde pareço melhor? É importante como os outros me vêem? Se Jesus quisesse nascer na minha casa, dava a Maria a minha cama, ou oferecia o sofá ou a garagem para que nascesse o Menino?

Está perto

Cada vez está mais próximo o Natal.

A correria, as emoções, o efeito criterioso das escolhas de presentes, o bacalhau de molho, o cheiro a fritos nas ruas, as luzes multicolores a piscar, as mensagens que caem no telemóvel como chuva (e como chove nestes dias), tudo isto nos diz que o Natal está a chegar, mas será que isto tudo é mesmo por causa do Natal?

A Fé

A Fé não se impõe. A Fé aceita-se!

Ao aceitar a Fé em Jesus Cristo, aceito a Fé do Amor e da Liberdade.

Será que escancarei as portas do meu coração a esta Fé, ou prevalece no meu peito as inquietações e dúvidas próprias da superficialidade e da aparência?

Valor

Por vezes pensamos que ninguém nos dá valor, que somos uns zé ninguém!!! É mentira, mesmo que ninguém nos valorize, temos um valor enorme, uma enorme importância quanto mais não seja aos olhos de Deus.

E eu? Será que reconheço a importância e o valor dos que me rodeiam? Ou por outro lado, desprezo, envergonho e humilho?

Quem disse que era fácil?

Não podemos (nem devemos) separar o Evangelho da nossa vida, pois ele refere-se a nós, fala de nós e como deve ser a nossa relação com Deus.

Pois... não é nada fácil viver o Evangelho, mas alguém disse que era fácil? ou melhor, qual é a importância das coisas fáceis?

Tenho que viver o Evangelho custe o que custar porque essa é a minha fé e o meu dever enquanto cristão!

Presépios

Hoje na escola o dia foi bastante diferente do habitual.
O cheiro a pipocas no ar, tornava o ambiente bastante difente logo à entrada!!!
Mas quem falou em bincadeiras, descanso ou cinema?
Mal entrei na escola os "piquenos" do 6ºAno corriam para dizer que trouxeram isto ou aquilo, se gosto do traje deste e do cajado daquele, e porque fulano não vem... já não temos reis!!! Falavam de um Presépio ao vivo que cada turma preparou.
Peço a uns miúdos do 8º Ano ajuda para levar uns ramos para decorar salas, quase que adivinhando que os alunos "se tinham esquecido".
Com empenho da parte de uns e o olhar curioso de outros os presépios lá foram ganhando forma aos poucos, ficando uns mais improvisados/originais do que outros.
Estando tudo pronto lá se alinhavam como devia ser, esperando a presença de um júri que reparasse no empenho, mas num público que valorizasse o trabalho.
"Muito bonito"; "que engraçado"; "que bonito menino que arranjaram";... "Bom Natal"... - Estas foram algumas das expressões que se ouviram.

Mas afinal, e eu? Será que diante do Presépio, do "momento", em que para a minha fé "Deus se faz homem para levar os Homens a Deus", sempre que eu o vejo, passo diante dele ou contemplo, apenas digo: "muito bonito"; "que engraçado"; "que bonito menino que arranjaram"? Não estarei a ser demasiado superficial na minha abordagem ao Presépio? Tenho realmente consciência de que Jesus nasceu e deve nascer todos os dia no meu coração, e o Presépio quanto mais não seja, serve para me recordar isso?

Verdade

As nossas acções devem ser verdadeiras, mesmo na brincadeira, deve ser uma brincadeira... verdadeira!

Quando por vezes levamos as coisas com um pouco de superficialidade, parece que faltamos à verdade.

Esta Verdade que por vezes se volta contra nós quando não a temos.

O que fazemos tem verdade ou tem mentira, se não tem verdade... Digo isto na nossa vida toda, nos nossos relacionamentos, atitudes e até pensamentos.

Em tempo de avaliações escolares, será que estou a ser verdadeiro?

Frontalidade

Nem sempre a melhor opção é enfrentar os nossos adversários de frente (sejam eles quem for).
Aliás, só revela esperteza quando contornamos/fintamos a adversidade, superando-a.

Devemos usar a frontalidade para identificar o nosso adversário e os nossos problemas, mas ser frontal na sua resolução?

Menino Jesus

Estava numa aula da semana passada com uma turma do 5º Ano quando uma aluna me faz a seguinte pergunta: "Professor, se Jesus não tivesse nascido, o mundo seria como nós o conhecemos?"
Na verdade, eu engasguei-me!!! Não sei se foi pela simplicidade da pergunta se pela complexidade teológica da resposta, o certo é que lá fui dizendo que o nascimento de Jesus revolucionou a sociedade pela mensagem que Jesus deixou à Humanidade!!! Como constatei que aqueles olhos continuavam à espera da resposta completei a minha ideia dizendo: "olha, Jesus veio ao mundo dizer aos Homens que têm de ser amigos uns dos outros, procurar fazer a paz, ser simpáticos e honestos, verdadeiros e humildes.
- Achas que as pessoas são todas assim? - Indaguei conhecendo já a resposta.
- Não! há muitas pessoas más! Respondeu prontamente.
- Então - disse eu - para essas pessoas Jesus ainda não nasceu, para elas ainda não é Natal!

O acenar da menina com a cabeça, deu-me a entender que nos seus 9 anos de idade, entendeu o que é o Natal.

E eu? Entendo realmente o que é o Natal? Vivo o Natal na minha vida? Sou amigo? procuro fazer a paz? sou honesto? verdadeiro? humilde?

Sentimentos

Hoje fui à igreja de S. Francisco onde estava em câmara-ardente uma senhora que conheci à relativamente pouco tempo no Hospital de Guimarães.

O que guardo da D. Alice, dos poucos momentos que tive a felicidade de passar aos pés da sua cama, é uma alegria afável, uma inquietude compreensiva e uma constante inclinação para o sorriso...
Pergunto-me: quantos de nós chegaremos aos 76 anos? E se chegarmos, quantos podemos rir na doença, sorrir aos desconhecidos enquanto sofremos numa cama hospitalar ou 'piscar o olho' enquanto fitamos uma guloseima???
Confio que o Senhor terá em conta o sofrimento pelo qual passou nestes últimos meses!!!

Domingo da Alegria

Aproximamos a passos largos do Natal.

Domingo da Alegria!!!
Mas... que Alegria???

No Evangelho de hoje, as pessoas ficaram contentes e animadas com a pregação de João Baptista!!!
Questionavam-no no que respeita ao que cada um deveria fazer no sentido de mudarem as suas vidas...
E perguntavam-se se seria João o Messias de Deus, ao que o primo de Jesus responde prontamente: não sou eu! "Eu baptizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; não sou digno de atar as suas sandálias; ele vos baptizará com o Espírito Santo e com fogo".

2 pensamentos:
1º As minhas acções e comportamentos quotidianos estão de acordo com a vivência do Evangelho ou necessito MUDAR?
2º Sinto-me bem quando me comparam com pessoas importantes, ou saliento as minhas fragilidades, humildemente reconhecendo que não sou quem gostaria de ser, ou com quem me comparam? Será que gosto de ser reconhecido por aquilo que faço ou por quem sou?

Bom descanso

Apresentação

Olá,

Todos somos chamados a fazer um exame de consciência diário... na época em que as novas tecnologias são importantíssimas, será que não poderíamos juntar o 'útil ao agradável' e transmitir para um lugar público experiências e sensações que vão decorrendo no dia a dia.


O Catecismo da Igreja Católica diz no número 1779:

"É importante que cada qual esteja bastante presente a si mesmo para ouvir e seguir a voz de sua consciência. Esta exigência de interioridade é muito necessária, pelo fato de a vida nos deixar frequentemente em situações que nos afastam:

Volta à tua consciência, interroga-a..."

Uma das necessidades do nosso tempo é o timing de parar. Bem, nós nem paramos sequer! A azáfama diária não permite momentos de paragem, muito menos de reflexão...

Vou tentar neste blog fazer um exame de consciência diário, do que vou vivendo como trabalhador, como aluno, como aprendiz, como professor, como filho... como pessoa.

Abraços
Nm 6,24.