A tão badalada crise económica fez disparar diversas situações inquietantes e absolutamente desnecessárias.
Enumero apenas uma, a questão grave dos "novos pobres".
Muitas famílias "remediadas" encontram-se agora numa situação de desespero. São os bancos a exigir o pagamento dos cartões de crédito, o senhorio a renda, as cartas de corte de água e de luz... nem se sabe ao certo como existiram prendas no sapatinho no último Natal.
Tenho conhecimento inclusive de famílias que pouco ou nada têm para colocar na mesa.
Um amigo meu no passado Domingo deixou uma frase no ar que eu tenho pensado nela e vou colocando aos meus alunos para que também eles a meditam: "Num lar cristão não pode faltar pão na mesa".
Realmente, até que ponto eu sou cristão? Até que ponto conheço (sem bisbilhotar) a vida do meu vizinho? Estou atento aos "sinais dos tempos" em relação às famílias que conheço e me rodeiam?
Disponibilizo-me, se for caso disso, para partilhar do meu pão?
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